Mas o samba também enfrentou opressão. Durante décadas, sobretudo nas primeiras décadas do século XX, o gênero sofreu desaprovações e proibições por parte de autoridades e setores da sociedade que o associavam à marginalidade e o desprezavam por conta do preconceito racial. Esse contexto limitou o alcance do gênero na época e impôs desafios para músicos e comunidades. Especialmente em 2025, o Dia Nacional do Samba também serve para lamentar a perda de um dos seus maiores mestres, o sambista Arlindo Cruz, que partiu em agosto, aos 66 anos. Sua voz e suas composições deixaram marcas profundas na memória da música brasileira.
O samba, assim como o povo brasileiro, resistiu e sobreviveu apesar das opressões e das tentativas de apagamento, se fortaleceu, ganhou respeito e relevância, e hoje não só representa o país, como também influencia outros gêneros musicais, além de apresentar artistas fantásticos para o Brasil e o mundo, ano após ano.