Travesti mais velha do Brasil é tema de documentário no streaming
Curta “Meu Nome é Tiana”, na HBO Max e TLC, retrata a vida da travesti negra de 92 anos, símbolo de fé e resistência LGBTQIA+ em um país que ainda apaga essas histórias.
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Fotos: Reprodução/Internet
Lançado no dia 10 deste mês na HBO Max, e também no canal TLC, o curta-metragem documental “Meu Nome é Tiana”, dirigido por Dafny Bastet está disponível para streaming.
A obra traz a trajetória de Tiana, travesti negra de 92 anos, moradora de Governador Valadares (MG), reconhecida como a pessoa travesti mais idosa do Brasil. A obra mescla temas de fé (Tiana é devota da Igreja Católica), identidade, comunidade LGBTQIA+ e resistência em um país em que a expectativa de vida para travestis ainda está muito abaixo da média.
Tiana pode parar no Guinness Book
Segundo informações divulgadas pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), uma pesquisa está em andamento para que Tiana seja registrada no Guinness Book como a mulher trans mais velha do mundo.
Fotos: Reprodução/Internet
Uma história de superação
“Meu Nome é Tiana” faz parte do programa de aceleração “Narrativas Negras Não Contadas – Black Brazil Unspoken”, da Warner Bros. Discovery Access, e tem como objetivo dar visibilidade a criadores negros no audiovisual. A produção não se limita a uma biografia, ela captura o cotidiano de Tiana, suas orações na paróquia, seu convívio com a comunidade, e a força silenciosa de quem viveu quase um século desafiando as estatísticas e o preconceito.