Música

Os 10 Melhores discos nacionais de 2025

De BaianaSystem a Gaby Amarantos, elencamos os projetos mais interessantes do ano.
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Vinícius

Redator

Nacional

O ano de 2025 foi repleto de grandes trabalhos musicais no Brasil, do brega ao neosoul, artistas entregaram ótimos projetos e nós selecionamos os 10 melhores para você ouvir, confira a lista.

O Mundo Dá Voltas - BaianaSystem

O quinto álbum do BaianaSystem expande seu sound-system ao dilatar veias caribenhas e africanas, estabelecendo uma coesão rítmica marcante, marca registrada da banda. Com participações de peso como Gilberto Gil, Anitta e Emicida, o disco é um manifesto que mistura celebração e crítica social. O trabalho reafirma a banda como uma potência inovadora, capaz de unir mensagem e energia de pista.

Um Mar Pra Cada Um, - Luedji Luna

Luedji Luna se estabelece entre as maiores vozes atuais do Brasil, usando o mar como metáfora central para a individualidade e sentimento. O álbum aprofunda seu som neo soul com influências do MPB, r&b e rap, juntamente com uma produção cuidadosa e repleta de sensibilidade, é um trabalho que explora temas de amor e autocuidado.

Rock Doido - Gaby Amarantos

Gaby Amarantos entrega um álbum vibrante que simula o set de DJ na aparelhagem de Belém, injetando energia no tecnomelody e no pop. O disco celebra a cultura nortista com faixas rápidas e cheias de humor, como a chiclete “Foguinho”. Rock Doido consolida Gaby no mainstream novamente e prova sua relevância para o cenário musical brasileiro, capaz de criar hits sem perder suas raízes.

big buraco - Jadsa

O trabalho de Jadsa é uma imersão visceral que desafia rótulos, misturando MPB, pop e a estética do rock experimental baiano. A artista se destaca pela originalidade de sua lírica, além da voz, explorando um universo que é ao mesmo tempo moderno e rústico. “big buraco” é uma obra que comprova a inventividade de Jadsa, sendo um dos destaques da cena por sua autenticidade sonora.

Novo Testamento - Ajuliacosta

O segundo álbum de Ajuliacosta é um marco no rap brasileiro, erguendo a bandeira da liberdade e autoaceitação feminina, no momento em que as mulheres do rap vem tomando a dianteira no gênero. O disco é um chamado para a ação, Julia se coloca como uma líder, pronta para instruir uma legião de mulheres que estão prontas para tomarem o controle de suas vidas.

Carranca - Urias

“Carranca” marca a fase mais madura na carreira de Urias, misturando elementos das raízes africanas com sonoridades contemporâneas. O projeto conta com feats importantes com Don L, Major RD e Criolo, em faixas que contam uma história do começo ao fim, com a ajuda de três interlúdios. Com uma estética sonora própria, Urias consolida seu estilo em mais um trabalho coeso e impactante.

Diamantes, lágrimas e rostos para esquecer - BK'

BK’ entrega neste álbum uma fusão de rap com elementos da MPB e experimentalismos sonoros, além de feats de peso em forma de sample como Djavan, Evinha e Fat Family. As letras impactantes refletem sobre a necessidade de deixar para trás o que já não faz sentido, faixas como “Monstro” e “Só Quero Ver” traduzem o conceito do projeto.

Mateus Aleluia - Mateus Aleluia

O quinto álbum solo do mestre Mateus Aleluia é um registro de 65 anos de carreira, celebrando a fé e a poesia afro-brasileira. O disco apresenta composições inéditas, onde a voz calma de Mateus demonstra a sabedoria ancestral do Recôncavo Baiano. Uma obra com grande valor cultural, que consolida Mateus Aleluia como um mestre essencial da música popular.

Divina Casca - Rachel Reis

O álbum mistura canto, ritmo e poesia com influências de MPB, samba e da música baiana, que sempre esteve presente no som de Rachel. O single “Ensolarada” e “Tabuleiro”, em parceria com Rincon Sapiência, Nêssa e Don L, reforçam a diversidade sonora do projeto, o resultado é um trabalho que, combinado ao disco anterior, solidifica sua presença como um das grandes artistas da cena musical brasileira.

Baile à la Baiana - Seu Jorge

Recém cidadão baiano, Seu Jorge celebra suas grandes influências em um álbum que homenageia paralelamente os suingues carioca e baiano. O disco, produzido em parceria com Peu Meurray e Magary Lord, mostra o poder da combinação de sonoridades, transitando do samba elegante ao pagode em faixas feitas para a pista de dança.

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